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Obama quer ampliar ofensiva contra facção

Presidente dos EUA prometeu 'derrotar' Estado Islâmico, mas frisou que não enviará tropas terrestres ao Iraque

Anúncio foi feito no mesmo dia em que americanos atacaram posições da milícia radical no Iraque

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Num esforço de convencer a opinião pública americana de que uma ofensiva militar mais ampla é necessária para combater a facção radical EI (Estado Islâmico), o presidente Barack Obama afirmou, em entrevista que foi ao ar neste domingo (7), que anunciará as estratégias da Casa Branca para o conflito em discurso na quarta (10).

Em reação às críticas de que não tinha um plano de ação, Obama deu entrevista à rede NBC no fim de semana e prometeu diminuir o território já ocupado pelas forças do EI e eventualmente derrotar a milícia radical.

"Quero que o povo americano entenda a natureza dessa ameaça e saiba como vamos lidar com ela", disse Obama. "Vamos não só bloquear o avanço do EI, limitando suas capacidades sistematicamente, como derrotar o grupo em última instância."

Obama, no entanto, afirmou que isso não significa enviar tropas terrestres ao local e que a ofensiva não será equivalente à guerra do Iraque.

Neste domingo (7), os Estados Unidos fizeram quatro ataques aéreos a posições do EI em torno da represa de Haditha, na província de Al-Anbar, a oeste do Iraque --os primeiros na região desde o início de uma série de bombardeios ao país, em agosto.

A represa, nas mãos das forças governamentais, fornece água a milhões de iraquianos e é a segunda maior fonte de energia do país.

Além disso, a ocupação dos arredores pelos radicais poderia representar um desastre, uma vez que eles poderiam utilizar a água para inundar aldeias ao redor.

O porta-voz do Pentágono, o almirante John Kirby, explicou que os bombardeios foram realizados "para evitar que os terroristas ameacem a segurança da represa".

Enquanto os EUA se mobilizam, uma reunião da Liga Árabe neste domingo (7), no Cairo, também determinou que o grupo de 22 países dará uma resposta coordenada aos avanços do EI, sinalizando apoio à ofensiva dos EUA, que buscam também a chancela da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte).

Obama participou da cúpula da Otan, no Reino Unido, na última sexta (5), e disse, também na entrevista à NBC, que já ficou claro para a comunidade internacional que o avanço do EI é uma ameaça que deve ser combatida.

Ainda neste domingo, o EI executou um tenente-coronel da inteligência iraquiana em Mossul, no norte do país.

A execução é uma das práticas mais frequentes do EI contra membros das forças iraquianas e das milícias ligadas ao governo do Iraque, que tentam retomar o norte do país das mãos da milícia.


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