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Ofensiva dos EUA contra milícia pode durar 3 anos

Ação para combater Estado Islâmico se estenderia para sucessor de Obama

Presidente anuncia plano nesta quarta (10); última etapa consistiria em destruir milícia em sua base, na Síria

ISABEL FLECK DE NOVA YORK

Nesta quarta-feira (10), o presidente dos EUA, Barack Obama, anunciará um novo plano de ação no Iraque e na Síria para combater a milícia radical EI (Estado Islâmico).

Citando fontes do governo, o "New York Times", no entanto, adiantou detalhes da estratégia, dizendo que a campanha contra a facção pode durar até três anos --estendendo-se para além do mandato do democrata, que termina em 2016.

Segundo o jornal, o plano estaria dividido em três fases. A primeira, já em prática, prevê ataques aéreos com o objetivo de proteger americanos e minorias religiosas e fazer com que os radicais retrocedam no norte do Iraque.

A etapa seguinte seria um "esforço intensivo" para treinar, aconselhar e equipar não só o Exército iraquiano, mas também forças curdas e, "possivelmente", integrantes de tribos sunitas --cujo apoio estaria sendo cortejado pelos EUA para dificultar o avanço do também sunita EI.

A última e mais controversa fase, contudo, é a que duraria mais tempo: destruir a milícia em sua base dentro da Síria. Especialistas do Pentágono calculam que isso se estenderia por 36 meses.

O plano, segundo o jornal, é "sem precedentes", já que não se assemelha às ações no Iêmen e no Paquistão --que têm por base ataques a militantes com drones-- nem à guerra no Afeganistão --com militares em campo.

Um dia antes de anunciar sua estratégia, Obama receberá na Casa Branca líderes dos dois partidos no Congresso para discutir o plano. Apesar de o democrata não precisar do aval do Congresso para expandir os ataques aéreos no Iraque, ele espera contar com o apoio bipartidário para a campanha.

PARLAMENTO

Nesta segunda-feira (8), o Parlamento do Iraque aprovou o novo governo do país, dirigido por Haidar al-Abadi, que substituiu o então premiê Nuri al-Maliki.

Para o secretário de Estado, John Kerry, a nova liderança em Bagdá é vista por Obama como uma peça-chave na estratégia internacional para derrotar o EI.

Kerry viaja à Jordânia e à Arábia Saudita para conseguir apoio para uma coalizão contra a facção radical.


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