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Associações militares do Chile exaltam aniversário de golpe

Anúncio, veiculado em jornal, critica prisão de pessoas ligadas à ditadura

DA AFP, EM SANTIAGO

Associações de militares ativos e da reserva exaltaram o golpe de 11 de setembro de 1973 que instaurou a ditadura de Augusto Pinochet, classificando-o de "data de fundação do Chile do século 21", em um anúncio veiculado nesta quarta (10) num jornal do país.

"Saudamos todos os chilenos no dia que marca a data de fundação do Chile do século 21", indicou o anúncio pago publicado no jornal "La Tercera", assinado por 20 organizações de oficiais das Forças Armadas e da polícia, ativos e na reserva, além de associações de "viúvas de mártires" militares.

A nota veio a público um dia antes do aniversário de 41 anos do bombardeio que Pinochet ordenou contra o palácio de La Moneda, pondo fim ao governo do socialista Salvador Allende.

A nota critica os processos judiciais contra militares condenados por crimes cometidos durante a ditadura (1973-1990), na qual 3.200 pessoas morreram e mais de 38 mil foram torturadas, de acordo com dados oficiais.

O comunicado, porém, não cita Pinochet diretamente.

"Enquanto delinquentes, subversivos, terroristas e assassinos de militares foram indultados, anistiados ou protegidos, os que combateram e criaram as condições que nos deram a segurança e ordem imperantes que permitiram o progresso da nação (...) foram condenados na ausência de princípios jurídicos universais", diz a nota.

Atualmente, 60 militares cumprem condenações em uma prisão especial por violações dos Direitos Humanos durante a ditadura.


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