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Homem que fingiu ser embaixador do Líbano é detido na Colômbia

Com documentos falsos, Jeison Cuello dava palestras sobre conflitos no Oriente Médio

DE SÃO PAULO

Um homem que se fazia passar por embaixador do Líbano foi preso na cidade de Bucaramanga, no norte da Colômbia, suspeito de ter enganado militares, acadêmicos e políticos durante meses.

Um coronel do Exército colombiano desconfiou da identidade de Jeison Cuello, verificou o caso com a embaixada libanesa em Bogotá e desmascarou o impostor. A ausência de sotaque e o espanhol perfeito teriam levantado suspeita, segundo o jornal colombiano "El Tiempo".

Usando o nome Jason Ali Hakim Abdullaziz Al Nayb, ele era recebido como diplomata e dava palestras sobre o Oriente Médio em universidades do norte da Colômbia.

"Ele ofereceu palestras em Bucaramanga, e muitas pessoas o conheciam. Sem cobrar nada, ele foi às cidades vizinhas e, com um conhecimento pleno do conflito Israel-Palestina, captou a atenção de todos que o ouviam.

A ele foram oferecidas todas as comodidades e a melhor comida, além de vigilância especial da polícia, disse ao "El Tiempo" um homem que esteve em um dos fóruns sobre direitos humanos do qual Cuello participou.

Cuello carregava identidades falsas da ONU e do Ministério das Relações Exteriores da Colômbia. A representação libanesa afirmou que o homem se passou por "coordenador do escritório de direitos humanos da Presidência da República do Líbano".

Ele nega ter cometido crime. Ao jornal local "Vanguardia", Cuello afirmou que, como um muçulmano com raízes libanesas, é qualificado para falar sobre o Oriente Médio. Ele foi liberado após algumas horas, mas deve responder por crimes de fraude.

Sobre os documentos falsos, Cuello disse, segundo o jornal "El Tiempo", que um amigo piadista do Brasil foi quem fez as cópias.

Além disso, Cuello afirmou que pretende processar as autoridades colombianas por terem "enlameado" seu nome.


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