Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Mundo

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Ocidente inclui petróleo e bancos em sanções à Rússia

Medidas dos EUA e da União Europeia visam pressionar Putin a retirar apoio a rebeldes em conflito na Ucrânia

Putin chama restrições de 'estranhas'; Moscou ameaça recorrer à OMC caso não haja recuo das potências ocidentais

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Os Estados Unidos anunciaram nesta sexta (12) uma nova rodada de sanções contra a Rússia, as quais afetam as indústrias de petróleo e de defesa e limitam ainda mais o acesso dos grandes bancos russos aos mercados de ações e dívida dos Estados Unidos.

A medida visa a punir a Rússia por sua intervenção na Ucrânia.

O pacote foi programado para coincidir com as novas sanções econômicas da União Europeia, que incluíram restrições de financiamento para estatais petrolíferas russas e congelamento de bens de políticos.

Já as medidas americanas apertam o cerco financeiro a seis bancos russos, incluindo o Sberbank, o maior da Rússia em ativos, ao imporem restrições a cidadãos dos EUA para negócios com qualquer emissão de dívida com vencimento superior a 30 dias.

O Sberbank controla cerca de um quarto dos ativos bancários na Rússia.

O agravamento das sanções europeias se depara com uma oposição crescente de uma série de países do bloco que temem uma retaliação da Rússia, sua maior fornecedora de energia.

Segundo agências locais, o ministro da Economia russo, Alexei Ulyukayev, pretende recorrer à Organização Mundial do Comércio contra as medidas ocidentais.

O ministro russo das Relações Exteriores, Serguei Lavrov, disse que a UE está "escolhendo o caminho do rompimento do processo de paz" e que Moscou irá reagir "calmamente, adequadamente e, acima de tudo, baseado na necessidade de defender nossos interesses", segundo relatou a agência Interfax.

Em declarações a jornalistas no Tadjiquistão, o presidente russo, Vladimir Putin, disse que as sanções "pareciam um pouco estranhas", tendo em vista o cessar-fogo estabelecido com Kiev no leste da Ucrânia.

Em um gesto para apaziguar os críticos, a UE afirmou que pode anular algumas ou até todas as sanções dentro de semanas --se Moscou respeitar a frágil trégua na Ucrânia e o plano de paz.

A Rússia, por sua vez, pode responder com limites à importação de carros usados e outros bens de consumo vindos da UE, segundo a agência Reuters.

ALVOS

Pela primeira vez, as sanções europeias afetam a Rosneft, a Transneft e a Gazprom Neft, as maiores produtoras estatais de petróleo e operadoras de gasodutos.

Outro alvo foi Sergei Chemezov, amigo próximo de Putin e presidente da Rostec, grupo de ponta do setor de defesa e industrial que inclui a fabricante de armas Rosoboronexport.

As medidas europeias, porém, não atingem diretamente o setor de gás russo, em particular a estatal Gazprom, maior produtora mundial e maior fornecedora à Europa.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página