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Facção diz ter decapitado refém britânico na Síria

Assassinato de integrante de grupo de ajuda humanitária foi gravado em vídeo

LEANDRO COLON DE LONDRES

A facção radical Estado Islâmico (EI) divulgou na internet neste sábado (13) um vídeo que mostra a suposta decapitação do britânico David Haines, 44, na Síria.

O governo do Reino Unido está investigando a autenticidade do vídeo.

Se confirmada, Haines será o terceiro refém morto desta maneira pela facção radical em menos de um mês.

Os outros dois foram os jornalistas americanos Steven Sotloff e James Fowley.

O britânico teria sido sequestrado na Síria em março de 2013, quando atuava para um grupo de assistência humanitária no país, que está em guerra civil.

No vídeo, pouco antes de ser morto, Haines é obrigado a ler uma declaração que culpa o premiê britânico pelo seu assassinato.

"Eu gostaria de dizer que declaro o senhor, David Cameron, totalmente responsável por minha execução. O senhor, voluntariamente, entrou numa coalizão com os Estados Unidos contra o Estado Islâmico", diz Haines.

O vídeo com a decapitação foi divulgado um dia depois de a família de Haines fazer um apelo aos militantes do Estado Islâmico para que o libertassem.

O Estado Islâmico tem recrutado britânicos para lutar pela facção no Oriente Médio. Estima-se que pelo menos 500 jovens britânicos já tenham se juntado à facção.

Recentemente, o governo do Reino Unido anunciou uma série de medidas para tentar conter esse movimento.


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