Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Mundo

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Naufrágio de barco em Malta pode ter matado até 500 imigrantes

Tragédia teria acontecido por briga entre passageiros e criminosos

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Cerca de 500 imigrantes podem ter morrido depois que traficantes jogaram o navio onde as vítimas estavam contra a costa de Malta (Europa) na semana passada, segundo relatos de dois dos nove sobreviventes da tragédia.

As informações foram divulgadas pela Organização Internacional para as Migrações (OIM) nesta segunda-feira (15), em Genebra.

Os sobreviventes disseram que os traficantes ordenaram aos imigrantes que mudassem de embarcação no meio da travessia. Estes se recusaram, o que levou a um confronto que terminou quando os criminosos causaram o naufrágio do barco, afirmou a porta-voz da OIM, Christiane Berthiaume.

"Cerca de 500 pessoas estavam a bordo --sírios, palestinos, egípcios e sudaneses. Estavam tentando chegar à Europa", disse Berthiaume.

"Isso significa que 700 pessoas pereceram no mar nos últimos dias no Mediterrâneo, os incidentes mais mortíferos em um intervalo de tempo tão curto", relatou.

A embarcação partiu no dia 6 de setembro de Damiette, no Egito, e afundou na costa de Malta em 10 de setembro, disse ela.

"Ao todo, nove pessoas sobreviveram e foram resgatadas por barcos", relatou Berthiaume. Autoridades da OIM entrevistaram dois sobreviventes palestinos que foram levados à Sicília, na Itália, enquanto outros sobreviventes foram conduzidos a Malta e Creta, na Grécia.

Quatro dias depois, um outro barco lotado com 250 imigrantes africanos naufragou na costa da Líbia.

Acredita-se que a maioria tenha morrido, afirmou um porta-voz da Marinha líbia. Cerca de 30 pessoas teriam sobrevivido.

Caso as mortes sejam confirmadas, o número de imigrantes mortos em travessias para a Europa chegará a cerca de 2.900 em 2014.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página