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Rússia elogia lei que dá autonomia a rebeldes da Ucrânia

Segundo chancelaria russa, plano que oferece regime especial a Donetsk e Lugansk é 'passo na direção certa'

Primeiro-ministro ucraniano pede, no entanto, 'prontidão total para a batalha' em áreas separatistas

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

O ministério das Relações Internacionais da Rússia elogiou nesta quarta (17) a decisão do governo ucraniano de conceder mais autonomia às regiões de Donetsk e Lugansk, controladas por separatistas pró-russos.

Em nota, a chancelaria russa chamou a decisão de um "passo na direção certa".

"Esperamos que todas as disposições da lei sejam implementadas responsavelmente", diz a nota. "É claro que tentativas de revogar ou mudar a lei lançariam a situação de novo ao confronto".

Aprovada no parlamento ucraniano nesta terça (16), a lei dá três anos de relativa autonomia a Donetsk e Lugansk, possibilitando a criação de forças policiais, a realização de eleições locais e a anistia a insurgentes não envolvidos em crimes graves, nem na queda do avião da Malaysia Airlines julho.

Nesta quarta, o primeiro-ministro ucraniano, Arseny Yatseniuk, pediu ao Ministério da Defesa prontidão total nas regiões separatistas.

"A Rússia definitivamente não nos dará paz ou estabilidade. Não é seu objetivo", disse. "Por isso estou pedindo ao ministro da Defesa completa prontidão para a batalha", disse Yatseniuk.

O premiê defendeu o plano de autonomia oferecido às regiões rebeldes, o qual definiu como "a menos ruim de duas opções ruins".

Entretanto, procurando amenizar as críticas internas à lei, Yatseniuk disse que "terroristas" das autoproclamadas repúblicas populares de Donetsk e Lugansk não seriam legalizados.

Nesta quarta, manifestantes nacionalistas protestaram contra a lei em frente ao Palácio Presidencial em Kiev.

EUROPA

Também na terça, o Parlamento ucraniano aprovou um acordo de associação à União Europeia (UE). No entanto, ele só valerá a partir do fim de 2015, em uma concessão à Rússia, contrária ao trato.

A chancelaria russa comentou em tom de ameaça o acordo entre ucranianos e europeus, dizendo que espera que ele seja feito de forma que garanta suas relações econômicas com a Ucrânia.

Moscou afirmou também que se reserva o direito de retaliação, caso o adiamento na aplicação do acordo não seja respeitado.


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