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CIDH critica governo da Venezuela por ataques à imprensa

Nicolás Maduro é acusado de dificultar acesso de jornais a dólares para a compra de papel

SAMY ADGHIRNI DE CARACAS

A Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) divulgou nesta segunda-feira relatório que denuncia a "deterioração do direito de liberdade de expressão" na Venezuela.

O documento surge em meio a crescente disputa entre governo e imprensa privada, acusada de conspirar contra a revolução bolivariana implantada pelo ex-presidente Hugo Chávez há 15 anos.

A CIDH critica o governo atual, de Nicolás Maduro --que assumiu após a morte de Chávez, em 2013-- por recorrer a pressão política e econômica contra a mídia.

Na semana passada, uma cartunista foi demitida do jornal "El Universal" por causa de um desenho que criticava a situação de saúde no país.

Dois outros importantes veículos privados, a TV Globovisión e o jornal "Ultimas Noticias", abandonaram a linha crítica ao governo após terem sido recentemente comprados por investidores.

A CIDH também critica Maduro por ter ameaçado processar veículos que cobrem um surto de doença desconhecida em Maracay.

O governo é acusado, ainda, de sufocar economicamente a imprensa ao restringir o acesso dos jornais aos dólares necessários à importação de papel.

Até o fechamento desta edição, o governo não havia se pronunciado. O governo venezuelano é crítico da CIDH já que a comissão é ligada à OEA (Organização dos Estados Americanos), órgão alinhado aos EUA.

OPOSITOR

Ainda nesta segunda (22), dois dias depois de ser transferido da cadeia para casa por razões médicas, o ex-chefe da Polícia de Caracas e símbolo opositor Ivan Simonovis ganhou o direito de receber tratamento numa clínica.

Simonovis foi preso há nove anos sob acusação de ser mentor da morte de manifestantes pró-governo durante um breve golpe em 2002, contra Chávez.


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