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Milícia decapita refém francês na Argélia

Facção ligada ao Estado Islâmico publica vídeo com decapitação de guia montanhista sequestrado nesta semana

Outro grupo extremista que responde ao EI ameaçou matar dois alemães mantidos reféns nas Filipinas

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Militantes da facção argelina Jund al-Khilafah (Soldados do Califado) decapitaram o refém francês Hervé Gourdel e divulgaram a ação em um vídeo nesta quarta (24).

Gourdel, 55, era um guia de montanhismo da cidade de Nice e foi sequestrado na Argélia, no fim de semana. O sequestro aconteceu pouco depois de um discurso de um dos líderes da facção radical Estado Islâmico (EI), convocando seus apoiadores em todo o mundo a atacar cidadãos de países inimigos.

A intenção é retaliar americanos, europeus e aliados pela ação militar contra o EI no Iraque e na Síria.

Ainda nesta quarta, militantes ligados à Al Qaeda nas Filipinas ameaçaram matar dois reféns alemães, se a Alemanha não deixar de apoiar os EUA na operação militar. O grupo também pede resgate de US$ 5,6 milhões.

As reações demonstram a capacidade do EI de mobilizar apoio fora de sua área de ação. Grupos jihadistas em outros lugares do Norte da África, no Cáucaso e no Sudeste Asiático já juraram fidelidade à cada vez mais poderosa milícia.

FRANÇA

Em outros casos de cidadãos sequestrados, o governo francês pagou o resgate por intermediários. Mas desta vez, a decisão foi de não ceder ao ultimato dos militantes islâmicos argelinos.

O presidente francês, François Hollande, lamentou a morte de Gourdel em seu discurso na Assembleia Geral da ONU, em Nova York. Ele disse que a França irá manter sua participação nos ataques às posições do EI.

"Minha determinação é total e essa agressão só a fortalece.", disse. "A França vai continuar a combater terroristas em todo lugar. As operações contra o Estado Islâmico vão continuar."

Também na quarta, a polícia francesa falhou em capturar três suspeitos de envolvimento com atividades terroristas na Síria.

Enquanto os agentes de segurança esperavam a chegada dos supostos jihadistas no aeroporto de Orly, perto de Paris, eles desembarcaram tranquilamente em Marselha.

Eles haviam sido detidos na Turquia semanas antes e foram enviados ao governo francês. Na França, se entregaram à polícia para esclarecer suas atividades na Síria.

"Nenhum policial veio nos buscar, ficamos surpresos", disse o suspeito Imad Djebali, pelo seu advogado.


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