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Chanceler russo critica na ONU ação dos EUA contra facção na Síria

Lavrov acusa Washington de usar da força militar para 'defender seus próprios interesses'

Também neste sábado, Reino Unido realizou sua primeira incursão aérea contra o Estado Islâmico no Iraque

DE NOVA YORK

O chanceler da Rússia, Sergei Lavrov, acusou, neste sábado (27), os Estados Unidos de "rejeitarem o princípio democrático de direito dos Estados à soberania".

"Washington tem declarado abertamente seu direito ao uso unilateral da força militar em qualquer lugar para defender seus próprios interesses", disse Lavrov, que discursou na Assembleia-Geral da ONU no lugar do presidente Vladimir Putin.

Lavrov criticou a posição dos EUA na ação da coalizão liderada pelos americanos contra a milícia radical Estado Islâmico (EI), na Síria, e a postura americana na crise da Ucrânia.

O chanceler russo alertou a comunidade internacional para a "tentativa de tornar aliado qualquer um que se diga inimigo de Bashar al-Assad [ditador sírio]".

O chanceler cubano, Bruno Parrilla, também criticou a intervenção na Síria, comparando os rebeldes sírios que serão armados pelos EUA aos extremistas alvos da coalizão. "Não é possível que potências ocidentais financiem e armem grupos terroristas para lançá-los contra um Estado enquanto tentam combater seus crimes em outro, como ocorre no Iraque."

ATAQUES

Neste sábado, a coalizão formada por EUA e países árabes realizou sete ataques aéreos contra o EI na Síria e três no Iraque. De acordo com agências de notícias, 23 militantes da facção morreram na Síria e 16, no Iraque. Segundo a CNN, seis civis morreram após os bombardeiros no norte da Síria.

Também neste sábado, o Reino Unido realizou a primeira incursão aérea no Iraque após o Parlamento autorizar ataques. Dois caças sobrevoaram áreas sob controle da milícia. O Ministério da Defesa britânico disse que nenhum alvo foi identificado e que isso pode levar tempo após bombardeios já realizados pelos EUA terem deixado os militantes alertas.


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