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UE mantém sanções contra Rússia por crise na Ucrânia
Para o bloco de 28 países europeus, cessar-fogo entre separatistas e governo no leste ucraniano não é efetivo
Otan acusa Moscou de manter 20 mil soldados no vizinho, apesar da trégua; Kiev investiga órgão ligado a Putin
A União Europeia manteve nesta terça-feira (30) as sanções à Rússia por considerar que o cessar-fogo entre o governo ucraniano e os separatistas apoiados por Moscou não é efetivo.
Em nota, embaixadores de 28 países disseram que houve "avanços significativos", mas que a trégua precisa ser "aplicada de forma apropriada" em outras áreas.
A manutenção das punições aos russos acontece no mesmo dia em que a Otan disse que cerca de 20 mil soldados continuam na Ucrânia.
A aliança ocidental informou que não houve novos avanços na retirada das tropas. Parte dos militares russos havia voltado após o início do cessar-fogo, no dia 5.
Apesar das provas apresentadas pela imprensa internacional e de diversas acusações da Otan e do governo ucraniano, a Rússia nega o envio dos militares.
INVESTIGAÇÃO
Nesta terça (30), a Procuradoria da Ucrânia abriu uma investigação contra o Comitê de Investigação da Federação Russa, órgão de segurança da Presidência russa, por interferência no conflito.
A medida é uma resposta a um processo aberto na Rússia contra a Ucrânia por violação de direitos humanos, na última segunda (29).