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Hong Kong e China pedem fim de atos pró-democracia

Declarações das autoridades, porém, não diminuem fluxo de manifestantes no quarto dia de bloqueio a ruas

Ativistas se abastecem e fazem barricadas à espera de repressão policial; feriado pode elevar tensão na cidade

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Com apoio de Pequim, o governo de Hong Kong pediu nesta terça (30) a saída dos milhares de manifestantes pró-democracia que ocupam desde domingo (27) as ruas do centro da cidade.

Em discurso, o chefe de governo de Hong Kong, Leung Chun-ying, fez um chamado ao Occupy Central, um dos organizadores do ato, que defendeu o fim dos protestos se eles saíssem do controle.

"Peço que respeitem seu compromisso e suspendam imediatamente a campanha".

As declarações foram respaldadas por Pequim, que condena os atos. "Somos contrários a todas as ações ilegais em Hong Kong", afirmou Hua Chunying, porta-voz da Chancelaria chinesa.

A ameaça das autoridades, porém, não impediu o aumento do número de manifestantes e o bloqueio nas ruas.

Alguns deles começaram a montar barricadas e levar alimentos, esperando uma ocupação mais longa e uma possível repressão policial.

A expectativa é que a mobilização aumente na quarta, feriado do Dia Nacional da China, assim como o risco de uma ação para liberar a área.

Até a conclusão desta edição, as manifestações foram pacíficas. No início da manhã (noite no Brasil), estudantes protestaram calados durante a cerimônia de hasteamento da bandeira da China.

Por outro lado, a solenidade com o chefe de governo ocorreu sem incidentes. A queima de fogos programada para a noite foi cancelada.

Os ativistas querem o fim do comitê para escolher os candidatos à chefia de governo na eleição de 2017.

Os EUA e o Reino Unido, detentor do território até 1997, pediram a garantia de eleições democráticas na cidade.


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