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Parlamento turco aprova ações militares contra facção radical

Governo ganha autorização para atacar milícia Estado Islâmico

País se prepara para reagir aos avanços da facção Estado Islâmico, que cerca cidade fronteiriça na Síria

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

O Parlamento turco autorizou nesta quinta (2) o governo a empreender ações militares contra a milícia radical Estado Islâmico (EI) no Iraque e na Síria, países que fazem fronteira com a Turquia.

A votação dá ao governo o poder de realizar incursões terrestres para conter ameaças de ataque de "todos os grupos terroristas". Nenhum país enviou soldados para o combate ao EI em solo.

Também foi autorizado o uso do território turco como base para exércitos da coalizão em missão contra o EI.

A decisão dos parlamentares turcos dá fim ao impasse sobre a participação do país na coalizão contra a milícia.

A Turquia tem sentido os efeitos dos avanços do EI na Síria. A facção tem apertado o cerco à cidade síria de população curda Kobani, que fica na fronteira turca.

Nesta quinta, o EI chegou a poucos quilômetros da cidade, causando a ida de milhares de refugiados à Turquia. Mais de 160 mil curdos já cruzaram a fronteira.

"A crescente influência de grupos radicais na Síria ameaça a segurança nacional da Turquia", disse o ministro da Defesa turco, Ismet Yilmaz, ao Parlamento. "O objetivo deste mandato é minimizar o quanto for possível o impacto dos conflitos nas nossas fronteiras", afirmou.

Forças lideradas pelos Estados Unidos realizaram ataques aéreos ao EI perto de Kobani na quarta (1º), mas causaram pouco impacto sobre o avanço da milícia.

Militantes curdos na Turquia avisaram que as negociações de paz com Ancara, que têm o objetivo de encerrar a insurgência curda no país, vão parar caso o EI consiga cometer um massacre nos territórios da Síria.

IRAQUE

Combatentes do EI tomaram a cidade iraquiana de Hit, na província de Anbar.

Os militantes teriam erguido suas bandeiras negras nos edifícios administrativos da cidade e espalhado cadáveres pelas ruas.

O ataque teria começado com três carros-bomba na entrada da cidade e em uma delegacia local.

Um relatório divulgado pela ONU nesta quinta diz que militantes do EI realizaram execuções em massa, sequestro de mulheres e crianças para servirem como escravas sexuais e outras violações que são podem ser consideradas crimes de guerra.

O relatório também afirma que ataques aéreos feitos pelo governo iraquiano contra os combatentes fizeram "número significante" de vítimas civis em escolas e hospitais.


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