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Líder de 17 anos encarna geração anti-Pequim

CHRIS BUCKLEY ALAN WONG DO "NEW YORK TIMES", EM HONG KONG

O ativista estudantil Joshua Wong, 17, está no centro do movimento pró-democracia que está abalando o domínio do governo chinês sobre esta cidade.

"Quando o hino [chinês] diz Ergam-se todos os que se recusam a ser escravos!', o tratamento que nos dão hoje por acaso é diferente do dado a escravos?", pergunta.

Wong emergiu nos círculos de ativistas de Hong Kong dois anos atrás, quando mobilizou estudantes contra um plano do governo para introduzir "educação patriótica" nas escolas. Para ele, a disciplina seria doutrinação do Partido Comunista.

Ele desempenhou papel crucial em deslanchar as manifestações da semana passada, liderando um avanço sobre um prédio do governo que causou a sua detenção e levou milhares a sair às ruas antes da hora marcada.

Jornais de Hong Kong com vínculos estreitos com Pequim tentam atingir sua imagem, descrevendo-o como instrumento dos EUA.

Wong representa para as autoridades a confirmação preocupante de que a primeira geração de habitantes de Hong Kong a crescer sob o governo chinês é, sob vários aspectos, a mais distanciada da influência de Pequim.

O jovem nasceu menos de nove meses antes de a ex-colônia britânica ser entregue à China, em 1997, e cresceu entre os esforços dos comunistas para moldar os locais como chineses patrióticos.

O destaque que ele ganhou nos protestos também encarna uma mudança na política em Hong Kong --a revolta dos jovens foi amplificada pela internet, fugindo da órbita dos partidos tradicionais--, o que deixou o governo local sem saber como agir.


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