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Paciente com ebola 'luta por sua vida', diz órgão dos EUA

Liberiano Thomas E. Duncan, 42, não recebeu medicação experimental

Após horas de busca, autoridades do Texas encontraram sem-teto que teria tido contato com o infectado

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Thomas Eric Duncan, a primeira pessoa a ser diagnosticada com ebola nos EUA, lutava no domingo (5) por sua vida em um hospital de Dallas, Texas, e "aparentemente" não está recebendo nenhum remédio experimental para combater o vírus, disse Tom Frieden, diretor do Centro de Prevenção e Controle de Doenças (CDC) dos EUA.

Duncan adoeceu depois de chegar da Libéria, há duas semanas. Sua entrada no país aumentou os temores de que a pior epidemia do ebola da história pudesse sair da África, onde começou em março, e se espalhar. A febre hemorrágica deixou ao menos 3.400 mortos entre os 7.490 casos prováveis, suspeitos e confirmados em pouco mais de seis meses no continente africano.

"O homem em Dallas, que luta por sua vida, é o único paciente a desenvolver ebola nos EUA", disse Frieden, que atualizará o presidente Barack Obama sobre o caso nesta segunda-feira (6).

Segundo Frieden, doses do remédio experimental ZMapp "acabaram", e o medicamento, produzido pela Mapp Biopharmaceutical, "não estará disponível em breve".

Questionado sobre uma segunda droga experimental produzida pela canadense Tekmira Pharmaceuticals Corp, ele afirmou que "é muito difícil para os pacientes tomá-la". O médico e a família do liberiano teriam de decidir usar a droga, afirmou Frieden. Ele acrescentou que, "se quiserem, terão acesso a ela".

"Pelo que entendemos, remédios experimentais não estão sendo usados [por Duncan]", afirmou. "Depende de seus médicos, dele mesmo e de sua família decidir qual tratamento adotar."

SEM-TETO

Também no domingo (5), autoridades disseram que um sem-teto que era procurado por ter tido algum tipo de exposição a Duncan foi encontrado no Texas após várias horas de busca.

O desabrigado não está entre as dez pessoas que comprovadamente tiveram contato com o liberiano de 42 anos. Nesse grupo estão sete funcionários de saúde e três membros da família ou de sua comunidade, disse Frieden.

Apesar disso, ele faz parte de um conjunto de 38 pessoas que podem ter tido alguma exposição a Duncan quando ele mostrou sintomas da doença após chegar aos EUA vindo da Libéria, no dia 20.

O juiz do condado de Dallas, Clay Jenkins, caracterizou o homem, que não foi identificado, de "baixo risco". Autoridades o haviam monitorado no sábado (4), mas querem medir sua temperatura regularmente para se assegurar de que ele não tem febre, que é um possível sintoma da doença.


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