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Manifestantes desmontam parte das barricadas

DO ENVIADO A HONG KONG

Depois de oito dias acampados perto da sede do governo, manifestantes de Hong Kong se preparavam na madrugada desta segunda (6) para uma ação dura da polícia para liberar as ruas bloqueadas pelo protesto.

A expectativa aumentou com advertência feita no sábado (4) pelo chefe do Executivo de Hong Kong, Leung Chun-ying, de que a polícia tomará "as ações necessárias" para reestabelecer a ordem e permitir que os residentes da ilha possam chegar ao trabalho e estudos.

"O governo ameaça usar a força diariamente, mas decidimos ficar", disse à Folha o secretário-geral da Federação de Estudantes de Hong Kong, Alex Chow. "Claro que tememos pela segurança dos manifestantes. Espero que a polícia haja com moderação."

Segundo Chow, os estudantes ainda aguardam um sinal do governo para dar início à negociação proposta por Leung, e que foi adiada depois que manifestantes foram agredidos na sexta-feira (3).

Na manhã desta segunda, algumas barricadas foram desmontadas para permitir que funcionários do governo possam chegar ao trabalho.

A desmobilização também ocorreu em outras partes da cidade, como o distrito de Mong Kok, onde na sexta ocorreram os confrontos com opositores do movimento.

Uma ação policial severa no domingo anterior (28) acabou fortalecendo o movimento e atraindo mais simpatizantes em solidariedade.

Na semana passada, manifestantes bloquearam várias partes de Hong Kong, concentrando-se na área próxima às sedes do governo e do Legislativo. Eles protestam contra a decisão do governo chinês de impor restrições à eleição do chefe do Executivo local, marcada para 2017 e exigem a renúncia do atual mandatário, Leung.


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