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EUA têm primeira morte devido ao ebola

Liberiano Thomas Duncan chegou ao país em 19 de setembro e só foi internado três dias após buscar atendimento

A partir do fim de semana, EUA passarão a avaliar passageiros que chegam da África em cinco aeroportos

GIULIANA VALLONE DE NOVA YORK

O primeiro paciente diagnosticado com ebola fora da África morreu nesta quarta (8), em Dallas (Texas), oito dias após ter confirmada a infecção pelo vírus. Foi a primeira morte pela doença registrada nos EUA.

Também nesta quarta, os EUA anunciaram que irão monitorar pacientes vindos da África em cinco aeroportos do país.

O liberiano Thomas Duncan, 42, viajou para o país em 19 de setembro para encontrar a namorada e o filho.

Ele começou a sentir os sintomas da doença no dia 24.

Ao procurar o hospital, no dia seguinte, foi enviado para casa com uma prescrição de antibiótico mesmo após dizer que viera da África.

Duncan só foi internado no dia 28, depois de voltar ao hospital ainda mais doente.

O episódio gerou pânico e levantou dúvidas sobre o preparo das autoridades americanas para lidar com casos da doença.

"Acredito que agora uma análise meticulosa sobre todos os aspectos do atendimento a ele vá ser realizada. Mas estou lidando com a dor e a raiva por seu filho não poder vê-lo antes de sua morte", disse a noiva de Duncan, Louise Troh.

Ela está isolada desde a semana passada com seu filho e dois sobrinhos por ter tido contato com Duncan.

Outras 44 pessoas são monitoradas. Nenhuma delas apresentou sintomas da doença até agora.

Na tarde desta quarta, porém, um paciente com sintomas do ebola e que diz ter tido contato com a família do paciente procurou uma clínica e foi transportado para o Hospital Presbiteriano.

O diretor do CDC (Centro de Prevenção e Controle de Doenças dos EUA), Thomas Frieden, afirmou em entrevista que não está confirmado se o homem teve contato com o vírus e se os sintomas são realmente do ebola.

AEROPORTOS

O governo dos EUA anunciou nesta quarta-feira (8) que cinco aeroportos vão avaliar todos os passageiros que estiveram recentemente em Serra Leoa, na Guiné ou na Libéria.

Eles terão sua temperatura medida ao entrar no país, serão analisados para outros sintomas e responderão a um questionário criado pelo CDC.

O controle começará a ser implementado neste fim de semana no aeroporto internacional John F. Kennedy, em Nova York.

A partir da próxima semana, os aeroportos Washington Dulles, O'Hare (Chicago), Hartsfield-Jackson (Atlanta) e de Newark (Estado de Nova Jersey) serão monitorados.


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