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Contra abusos, ex-militar de Israel defende câmeras

Em palestra do TED Global, no Rio, ele falou de ONG para vigiar excessos em operações

DO RIO

Como soldado do Exército de Israel, Oren Yakobovich testemunhou violações de direitos humanos na Cisjordânia e se recusou a servir na região.

A experiência lhe valeu uma temporada na cadeia, mas também a ideia de combater os abusos usando câmeras escondidas para filmar e denunciar ameaças e agressões em operações.

"Como soldado, carregava a maior arma da tropa. Hoje, minha arma é mínima", disse Yakobovich, mostrando uma câmera tão pequena que era quase invisível, durante a palestra que foi uma das mais aplaudidas do TED Global, nesta quarta (8), no Rio.

O israelense é um dos fundadores da ONG Videre, que ajuda a documentar em vídeo violações de direitos humanos. A organização distribui câmeras a ativistas em países da África e do Oriente Médio e os ensina a gravar exemplos de violações de direitos humanos e a divulgar os vídeos, o que, segundo Yakobovich, tem um efeito inibidor sobre os opressores, por expô-los.

Da mesma sessão do israelense, intitulada "Field Work" (trabalho de campo), participaram outros ativistas, cada um com uma apresentação de 18 minutos.

Um deles era Séverine Autesserre, que falou sobre seu trabalho no conflito na República Democrática do Congo, que já causou 4 milhões de mortes em duas décadas.

Cientista política pela Universidade Columbia, Autesserre criticou o método de ajuda internacional de organismos como a ONU.


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