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México prende suposto líder de cartel de drogas

Vicente Carrillo Fuentes seria o 2º 'chefão' do tráfico preso em outubro

Quatro novas covas clandestinas achadas nesta quinta podem conter corpos de alunos desaparecidos

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

O suposto líder do cartel de drogas de Juárez, Vicente Carrillo Fuentes, 51, foi preso nesta quinta (9) na cidade de Torreón, no norte do México, segundo informaram dois funcionários do governo.

Ele teria assumido a chefia do cartel em 1997, quando seu irmão, Amado Carrillo Fuentes, fundador do grupo, morreu em uma cirurgia plástica.

Em 1º de outubro, a polícia mexicana prendeu Héctor Beltrán Leyva, outro grande traficante, em um restaurante na região central do país.

Os dois oficiais não forneceram detalhes da captura desta quinta.

As sucessivas prisões de traficantes surgem quando o México sofre grande pressão internacional após o desaparecimento de 43 alunos de uma escola técnica rural e de um possível massacre de 22 supostos membros de gangues por militares.

Mexicanos indignados e até a ONU estão exigindo justiça e a responsabilização dos envolvidos nos dois casos.

"Eu acho que isso [as prisões] ocorre um pouco por causa da pressão", disse Samuel González, ex-promotor antidrogas do México, sobre as súbitas prisões de antigos chefões do narcotráfico.

A administração Peña Nieto prendeu vários chefões desde que tomou posse, há quase dois anos. A prisão mais importante, de Joaquin "El Chapo" Guzmán, chefe do cartel de Sinaloa, ocorreu em fevereiro passado.

Nos últimos anos, a violência em Juárez caiu drasticamente. O governo cita melhor o trabalho da polícia e mais programas sociais, enquanto alguns dizem que foi por causa de uma trégua entre os cartéis de Juárez e de Sinaloa.

MAIS COVAS

Autoridades mexicanas acharam nesta quinta quatro novas covas clandestinas durante a investigação sobre o desaparecimento dos 43 estudantes.

Segundo a procuradoria-geral, ainda não se sabe quantos corpos elas contêm.

"Quatro novos detidos neste caso nos levaram a um lugar onde achamos as covas, onde eles dizem que há corpos", informou o procurador-geral, Jesús Murillo Karam.

Peritos trabalham no local, perto de Iguala, onde os estudantes desapareceram.


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