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Líder norte-coreano falta a celebração oficial

Kim Jong-un não foi a evento de fundação do partido; fonte diz que ele machucou a perna

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Pela primeira vez desde que assumiu o poder, em dezembro de 2011, o líder norte-coreano, Kim Jong-un, não compareceu a uma celebração pelo aniversário da fundação do Partido dos Trabalhadores do país, nesta sexta-feira (10).

A ausência aumenta as especulações sobre a saúde do dirigente, que não é visto em público desde 3 de setembro, quando assistiu a um concerto com sua mulher.

O nome de Kim não estava entre os dos altos funcionários do governo, militares e membros do partido que estiveram na cerimônia pelo 69º aniversário de fundação do Partido dos Trabalhadores da Coreia do Norte.

O mausoléu onde foi feita a celebração guarda os corpos de seu pai, Kim Jong-il, e de seu avô, Kim Il-sung, fundador do partido.

Em 2012 e 2013, Kim Jong-un participou das cerimônias de fundação do partido, que incluem uma visita ao mausoléu de Pyongyang logo após a meia-noite.

Uma fonte com acesso direto ao dirigente norte-coreano informou, porém, que Kim Jong-un "está firme no controle de seu governo, mas machucou a perna participando de um exercício militar".

"Ele ordenou que todos os generais participassem dos exercícios, dos quais participou também. Eles estavam andando, correndo e rolando quando ele sentiu um puxão no tendão."

Ainda segundo a fonte, Kim teria machucado o tornozelo e o joelho no final de agosto ou no início de setembro, porque está acima do peso, e precisaria de ao todo cerca de cem dias para se recuperar. "Ele mancou no início dos exercícios, mas a lesão piorou", disse a fonte.

O dirigente ganhou peso rapidamente desde que chegou ao poder e apareceu mancando em um evento oficial em julho deste ano.

BALÕES E TIROS

Nesta sexta, as duas Coreias trocaram tiros em ambos os lados da zona desmilitarizada, mas não houve vítimas nem danos materiais.

As agressões começaram quando forças norte-coreanas atiraram contra balões de gás lançados da Coreia do Sul por manifestantes contrários ao regime de Pyongyang, segundo o Ministério de Defesa da Coreia do Sul.

Os balões continham cerca de 200 mil mensagens contra a Coreia do Norte e foram lançados pelos ativistas justamente pela passagem dos 69 anos de fundação do Partido dos Trabalhadores da Coreia do Norte.

Após escutarem os tiros, os soldados sul-coreanos encontraram no chão balas de 14 milímetros e, como resposta, abriram fogo em direção ao território norte-coreano.

Cerca de dez minutos após a Coreia do Sul ter emitido uma mensagem de advertência, soldados do país dispararam cerca de 40 rajadas de metralhadoras.


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