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Hong Kong começa a desmontar barricadas

Centenas de policiais participaram nesta terça (14) após ação pacífica no dia anterior

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Centenas de policiais em Hong Kong retiraram nesta terça (14) parte das barricadas erguidas há mais de 15 dias pelos manifestantes pró-democracia.

No dia anterior, os agentes começaram a desmantelar as barricadas nas imediações do principal local de protestos, o bairro Admiralty, pegando de surpresa os manifestantes, cujo número havia diminuído durante a noite.

Os manifestantes, porém, reforçaram algumas das barricadas que permaneceram de pé, sem que houvesse reação policial.

Segundo alguns relatos, integrantes do movimento pró-democracia ergueram andaimes de até quatro metros de altura e reforçavam com cimento algumas das fundações de suas construções ao longo das ruas do centro financeiro, onde se concentram os atos, na manhã desta terça (dia 14, pelo horário local).

No início da ação de segunda-feira, algumas máscaras de proteção contra gás lacrimogêneo foram distribuídas, mas não houve confronto.

Apesar de numerosos avisos das autoridades, nos últimos dias, para que se dispersassem, os manifestantes prolongaram seus protestos em vários pontos da ex-colônia britânica, onde milhares de pessoas ficaram acampadas nos últimos dias.

Segundo a Reuters, nesta segunda, a polícia, que não usava aparato de choque, só interveio em confrontos entre manifestantes pró-democracia e grupos rivais, contrários aos protestos.

Também de acordo com a agência, alguns dos militantes antiprotestos não se comunicavam em cantonês --dialeto oficial em Hong Kong--, mas em mandarim, o que sugere uma possível infiltração de grupos alinhados a Pequim.

OPOSIÇÃO

Motoristas de táxi e caminhoneiros da região também se declararam contra o movimento pró-democracia, por prejudicar o trânsito e seus negócios.

Os manifestantes, liderados por movimentos estudantis, protestam contra a decisão da China de controlar os candidatos das próximas eleições locais, em 2017, que ocorrerão por votação.

O chefe do executivo local, Leung Chun-ying, cuja demissão os manifestantes também pedem, declarou neste domingo que não existe "praticamente nenhuma possibilidade" de que Pequim aceite suas petições.

Após as críticas contra os agentes de ordem por usar gases lacrimogêneo e de pimenta contra os manifestantes em setembro, Leung declarou que, se o governo tivesse que desalojar os acampamentos, a polícia "lançaria mão da força de forma mínima".


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