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Clarín resistirá a vender parte do grupo

Grupo de comunicação argentino anuncia que não abrirá mão de alguns veículos, conforme exige nova lei de mídia

Em 7 de dezembro, vence uma medida cautelar que protege os negócios do grupo da nova legislação

DE BUENOS AIRES

A cúpula do grupo Clarín disse ontem em entrevista a meios estrangeiros que não vai apresentar um plano de desinvestimento no dia 7 de dezembro e que apostará na via legal contra a aplicação da Lei de Mídia.

Nesta data, deixa de valer a medida cautelar que impede a aplicação de duas cláusulas da legislação que o grupo considera uma "fustigação" contra si.

As cláusulas 45 e 161 estabelecem um limite de licenças de operação televisiva e impedem que o mesmo grupo possua TV, cabo, rádios, jornal e site, caso do Clarín.

"Vamos insistir na Justiça, tudo o que entrou em vigor da Lei de Mídia até agora nós cumprimos", disse Martín Echevers, porta-voz do grupo, referindo-se à determinação de produzir conteúdo infantil, colocar legendas para deficientes auditivos, entre outras medidas.

Segundo ele, o grupo pedirá uma prorrogação da cautelar para que possa haver tempo para julgar a inconstitucionalidade da lei.

O governo vem fazendo forte campanha publicitária e política, afirmando que no dia 8 de dezembro, se o grupo não tiver apresentado um plano de desinvestimento, será aberto um concurso para redistribuir as licenças e meios excedentes.

"Não descartamos uma invasão por parte da polícia federal e um confisco", disse Carlos Moltini, presidente da Cablevisión, empresa de cabo do grupo.

Também foram divulgados números do aumento do aparato estatal de jornais, TVs, rádios e sites. "O governo criou um amigopólio para combater o que chamam de monopólio", disse Echevers.

Moltino afirmou que a lei está punindo meios nacionais em detrimento dos internacionais, que não terão limitação. "Na competição, perderão todos os meios argentinos." (SYLVIA COLOMBO)


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