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Posição política dita manchetes dos jornais

DE BUENOS AIRES

Há poucos dias, o governo kirchnerista anunciou um projeto de estatizar as operações da Bolsa de Valores argentina.

Enquanto a mídia opositora (jornais "Clarín" e "La Nación", principalmente) dizia que se tratava de mais uma intromissão estatal nos rumos da economia, o "Pagina12" cravava o seguinte título: "Criar confiança com maior regulação estatal". O texto todo era uma justificativa da ação presidencial, com muitas frases de Cristina e nenhuma de opositores.

Mais explícito, porém, é o jornal "Tiempo Argentino". Após a expropriação da petrolífera YPF, no primeiro semestre, publicou uma capa toda preta com a manchete: "YPF volta a ser argentina".

Já após o panelaço anti-Cristina do último dia 13 de setembro, o jornal acusava os manifestantes de ocupar a praça que pertencia por direito às Mães da Praça de Maio, apoiadoras do governo e que fazem seus atos ali às quintas.

"Pagina12" e "Tiempo" defendem a Lei de Mídia, acusam o "Clarín" de manipular informação, justificam o cerco ao dólar e as políticas econômicas do governo. Seu inimigo favorito é o prefeito de Buenos Aires, Mauricio Macri, presidenciável e principal opositor de Cristina.

"Macri gasta 949 pesos por espectador do Colón e Futebol para Todos custa 4", manchetava o "Tiempo" ao comparar os preços do teatro municipal com o programa de transmissão do campeonato argentino pela televisão pública. (SC)


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