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China discute fim da política de filho único

Agência oficial de notícias divulgou estudo de instituição de pesquisa ligada a governo

ALEXA OLSEN DA ASSOCIATED PRESS, EM PEQUIM

Uma instituição de pesquisa do governo chinês está instando os líderes do país a começar a revogação da limitação das famílias do país a um filho por casal imediatamente, permitindo dois filhos por casal a partir de 2015.

Trata-se de ideia audaciosa para derrubar uma política que sempre foi impopular.

A Fundação de Pesquisa sobre o Desenvolvimento da China informou que a versão final de seu relatório será divulgada dentro de uma ou duas semanas. Mas a mídia estatal chinesa recebeu cópias preliminares.

A agência oficial de notícias chinesa, Xinhua, informou que a fundação recomenda que as famílias de algumas províncias sejam autorizadas a ter dois filhos já -a nova norma valeria para o país inteiro em 2015.

Todas as restrições ao número de filhos por casal devem ser revogadas em 2020, nos termos da proposta.

A China pagou um preço elevado pela medida, que resultou em conflito social, altos custos de administração e um desequilíbrio entre o número de homens e o de mulheres, disse a Xinhua.

Ainda que sejam definidas resumidamente como "um filho por casal", as normas reais chinesas são mais complicadas. O governo restringe a maioria dos casais urbanos a uma criança, e permite duas crianças para as famílias rurais caso a primeira a nascer seja uma menina. Existem numerosas outras exceções, além dessa, entre as quais regras mais frouxas para as famílias de minorias étnicas e um limite de duas crianças para casais que sejam formados por filhos únicos.

Cai Yong, professor de sociologia na Universidade da Carolina do Norte em Chappel Hill, afirma que o relatório tem peso especial porque o instituto de pesquisa opera sob o controle do Conselho de Estado. Ele disse que considera notável que demógrafos empregados pelo Estado sugiram a mudança.

Tradução de PAULO MIGLIACCI


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