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Eleições EUA

Desemprego sobe e repõe economia no foco da campanha

Índice cresce 0,1 ponto percentual, chegando agora a 7,9%, mas a criação de postos de trabalho se intensifica

Obama e Romney, em empate técnico, trocam farpas e dão prioridade aos nove Estados que podem decidir a eleição

DE WASHINGTON

O Departamento do Trabalho americano divulgou ontem seu último relatório antes da eleição presidencial, nesta terça, indicando que o desemprego no país se dilatou 0,1 ponto percentual -para 7,9%- no mês de outubro, quando 171 mil postos de trabalho foram abertos.

Os setores que mais criaram vagas foram negócios, saúde e varejo. A taxa de desemprego subiu, porém, porque trabalhadores desalentados voltaram ao mercado, segundo o departamento.

O índice que, embora no melhor patamar dos últimos quatro anos, resiste a recuar para perto do nível pré-crise, 5%, colocou a economia de volta no foco da campanha presidencial em seus momentos finais, depois de quatro dias em suspensão por causa do furacão Sandy.

Às vésperas da votação desta terça e com as pesquisas teimando em não sair do empate técnico, Barack Obama e Mitt Romney voltaram ontem a listar suas promessas para criar empregos e reavivar a economia do país, que demora a ganhar fôlego.

O assunto é citado como a principal preocupação do eleitor em todas as enquetes.

"Quando eu for eleito, a economia ainda vai estar estagnada, mas eu não vou perder tempo reclamando do meu antecessor. Nem tentando aprovar leis da minha base partidária sem relação com o crescimento econômico", espetou Romney durante comício em Wisconsin.

O Estado é um dos nove que podem decidir o próximo presidente por causa do intrincado processo eleitoral americano, que envolve um Colégio Eleitoral com representantes estaduais votando em bloco no vencedor local.

Em outro desses Estados -o crucial Ohio- Obama convidava o eleitor a checar seu histórico de conquistas.

"A GM disse que criar empregos neste país devia ser um motivo de orgulho bipartidário. E eu entendi que o [ex-]governador Romney teve dificuldade por aqui porque ele não quis resgatar a indústria automotiva. Sei que estamos perto da eleição, mas isso não é um jogo", provocou, aludindo à injeção de dinheiro que deu ao setor.

BOLAS E SHOWS

Lutando contra o relógio para desfazer o empate a seu favor, os dois candidatos embarcaram em uma corrida maluca pelo país, que foca os Estados-chave e agora envolve prêmios para o eleitorado.

Obama hoje programou comícios em Ohio, Iowa, Wisconsin e Virgínia -todos Estados decisivos. Em Wisconsin, ele sobe ao palco com a cantora Katy Perry. Na Virgínia, com Dave Matthews.

Sem o mesmo apelo entre ídolos pop, Romney resolveu presentear os primeiros 500 eleitores que participarem de um comício seu em Fairfax, na Virgínia, na segunda com bolas de futebol americano, conforme prometia um convite enviado aos inscritos em seu site de campanha.

Dos nove Estados cruciais, Obama lidera em seis e Romney, em três. Mas em todos as vantagens cabem na margem de erro. (LUCIANA COELHO)


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