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Em dez anos, EUA e China serão aliados ou inimigos?

"O mais razoável é supor que serão adversários sem chegar a ser inimigos. Podem envolver-se em guerras comerciais, mas não recorrerão às armas. Nem uma Guerra Fria está no horizonte, pela simples e boa razão de que não há uma disputa entre o modelo capitalista e o socialista"
CLÓVIS ROSSI
colunista da Folha

"Serão parceiros econômicos que não confiam muito um no outro e rivais geopolíticos forçados a confiar. Os EUA precisam de uma China saudável, e vice-versa. Isso vai impulsionar a colaboração e uma competição feroz por mercados, recursos naturais e tecnologia"
MOISÉS NAÍM
colunista da Folha

"É improvável que os interesses dos dois convirjam o bastante para ultrapassar a desconfiança mútua; mas é difícil que a rivalidade vire inimizade, dada a dependência econômica. Seria necessário um inimigo comum para torná-los aliados ou um conflito de interesses sério para torná-los inimigos. Não prevejo isso"
ALEX KEYSSAR
historiador da Universidade Harvard

"Nunca serão incondicionais aliados nem inimigos ostensivos. A não ser por algum acidente improvável na história, deve se manter o equilíbrio atual, em que os dois alternam ataques e concessões em casos específicos sem jamais chegar a uma hostilidade como a de EUA e URSS"
CARLOS EDUARDO LINS DA SILVA
editor da revista "Política Externa"

"A resposta é 'inimigos' caso se entenda como sinônimo de 'rivais'. A opção 'aliados' não é plausível: não há coincidência de interesses para uma aliança como a Otan. Rivalidade deixa espaço à cooperação indispensável em economia e no maior problema daqui a dez anos: o aquecimento global"
RUBENS RICUPERO
colunista da Folha

"Como diz Liz Economy, expert em China do Council on Foreign Relations, a ideia de G2 pode já estar um pouco ultrapassada: o mundo é muito mais complexo, e os dois países têm preocupações internas demais. Aliados ou inimigos? Nenhum dos dois. Mas a dinâmica da relação será definida pela China"
JULIA SWEIG
colunista da Folha


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