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Vídeo mostra atrocidades de tropas sírias

Imagens mostram homens de uniforme cortando orelhas de corpos de rebeldes, enquanto riem para a câmera

As imagens foram divulgadas dois dias depois de um vídeo no qual oposicionistas executavam militares

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Um grupo de ativistas de direitos humanos na Síria divulgou ontem vídeos nos quais tropas do Exército sírio executam prisioneiros rebeldes e cortam suas orelhas, exibindo-as para a câmera.

Um dos vídeos foi filmado em julho passado, na região de Latakia (noroeste), segundo o diretor do Observatório Sírio de Direitos Humanos, Rami Abdel Rahman.

Nas imagens é possível ver um homem fardado segurando uma orelha e uma faca, enquanto ri em frente à câmera. Ao fundo, aparecem sete corpos mutilados no chão, todos aparentemente mortos.

"Aqui está a orelha de um cão. Vamos ensiná-los uma lição", diz o homem, referindo-se aos rebeldes que combatem há 19 meses o regime do ditador Bashar Assad.

Em outra cena, em meio a um grupo de homens trajando roupas militares, um homem se aproxima de um dos corpos e corta uma das orelhas com uma faca.

Outro vídeo, datado de fevereiro e filmado em Deraa, no sul do país, mostra um grupo de homens, alguns deles fardados, executando insurgentes com armas automáticas.

Dois dias antes, o Observatório divulgou imagens que mostravam rebeldes espancando um grupo de homens do Exército sírio feridos.

Em seguida, os rebeldes enfileiram os soldados no chão e os executam, aos gritos de "cães de Assad".

Segundo Rahman, os vídeos com os crimes cometidos pelos soldados sírios foram entregues após declarações dos EUA e da Europa condenando a ação dos oposicionistas. Há suspeita de crime de guerra.

"Se queremos uma nova Síria democrática e respeitosa dos direitos humanos, não se pode permitir nenhum crime, seja quem for o autor", disse.

BATALHA

Em meios às denúncias, rebeldes sírios lançaram um ataque ontem a uma base militar estratégica do regime sírio, na cidade de Taftanaz, no norte do país.

A ação visava a destruir aviões e helicópteros do regime e impedir ataques aéreos, uma das principais vantagens das forças de Assad na guerra civil que já deixou ao menos 32 mil mortos.

Segundo relato de ativistas da oposição, o ataque começou na madrugada de ontem e se estendeu até a tarde, mas não há informação de vítimas ou danos.

Imagens divulgadas na internet mostram rebeldes lançando foguetes e morteiros.

A base de Taftanaz abriga principalmente helicópteros militares e fica perto da principal estrada entre a capital, Damasco, e a cidade de Aleppo, epicentro do confronto nos últimos meses.


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