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Nova tempestade faz NY cancelar vôos

Prefeitura fecha parques e praias e ordena interrupção de obras e retirada de moradores da zona costeira da cidade

Tormenta deve ser mais fraca que Sandy; companhias cancelam 1.200 viagens, incluindo 5 entre Brasil e EUA

Ruth Fremson/"The New York Times"
Chuva e neve no Queens (NY), na tarde de ontem
Chuva e neve no Queens (NY), na tarde de ontem
DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Pouco mais de uma semana depois de o furacão Sandy devastar áreas de Nova York, uma nova tempestade chegou à cidade. Temendo uma nova tragédia, autoridades tomaram medidas de prevenção e companhias aéreas cancelaram voos.

Na tarde de ontem, começou a nevar na região em Nova York. Segundo o serviço de meteorologia, a nova tempestade pode vir acompanhada por ventos de 96 km/h, chuvas intensas e alagamentos.

Meteorologistas dizem que o novo fenômeno deve ser mais fraco que O Sandy, já que vai passar mais longe da costa.

Mesmo assim, a situação preocupa as autoridades por ocorrer em uma região que ainda não se recuperou da passagem do Sandy -a tormenta causou 120 mortes e deixou mais de 90 mil casas de Nova York sem energia.

A nova tempestade provocou transtornos nos aeroportos. Companhias aéreas já cancelaram 1.200 voos, segundo levantamento do site FlightAware.com.

A American Airlines suspendeu ontem as operações na Filadélfia e nos principais aeroportos de Nova York, mas disse que espera normalizar as operações ainda hoje.

A United Continental cancelou cerca de 500 voos, e a Delta Air Lines, 150.

No Brasil, as companhias cancelaram ontem cinco voos. Três da American Airlines (Guarulhos/NY, Rio/NY e NY/Rio) e dois da United Airlines (São Paulo/NY e NY/São Paulo). As assessorias de imprensa da TAM e da Delta disseram que todas as operações de voo entre Brasil e Nova York estavam normais.

A Infraero, empresa que administra aeroportos no Brasil, recomenda que passageiros com voos para os EUA contatem suas companhias aéreas para verificar possíveis atrasos ou cancelamentos (veja quadro ao lado).

MEDIDAS PREVENTIVAS

Por precaução, Nova York e de Nova Jersey ordenaram ontem a retirada de moradores dos bairros próximos da zona costeira.

O prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, determinou também o fechamento dos parques e das praias da cidade, além da interrupção do trabalho em construções.

"Mesmo que ela não seja nem de longe tão forte como Sandy, por precaução e por causa de mudanças nas condições climáticas, estamos indo a algumas áreas pequenas pedir a essas pessoas [que vivem nelas] irem para lugares mais altos", disse Bloomberg.

A Agência Federal de Gerenciamento de Emergências (Fema, na sigla em inglês) afirmou que 95 mil pessoas em Nova York e Nova Jersey se enquadram para receber auxílio-moradia de emergência.


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