Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Mundo

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Terremoto mata 39 e deixa 100 desaparecidos na Guatemala

Tremor foi o maior ocorrido no país desde o abalo sísmico de 1976

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Um terremoto de 7,4 de magnitude que atingiu a Guatemala na manhã de ontem, em sua região costeira banhada pelo oceano Pacífico, matou ao menos 39 pessoas. Foi o mais devastador abalo sísmico ocorrido no país desde o terremoto de fevereiro de 1976, de magnitude 7,5, que matou 25 mil pessoas e causou prejuízos milionários.

Luis Rivera, o governador do departamento de San Marcos, o mais afetado pelos tremores, disse ainda que 175 pessoas ficaram feridas e cem estão desaparecidas.

Especialistas acreditam que os mortos possam superar os 39 já divulgados, devido ao grande número de pessoas desaparecidos.

Em San Marcos, onde foi mantido o alerta vermelho, pelo menos 40 casas desabaram. Também houve feridos em consequência dos deslizamentos de terra sobre estradas em áreas montanhosas da região.

Outros departamentos bastante afetados foram os de Quetzaltenango, Retalhuleu, Sololá, Totonicapán, Quiché e Huehuetenango.

O epicentro do tremor foi a 45 km ao sudoeste de Champerico, cidade guatemalteca litorânea, numa profundidade de 33 km abaixo da superfície, diz o Instituto de Geologia dos Estados Unidos.

De acordo com a agência Reuters, os tremores também foram sentidos na Cidade do México, causando abalos nos prédios, e em El Salvador.

SOCORRO

O presidente Otto Pérez afirmou, ao visitar a região, que 16 abrigos foram disponibilizados e mais quatro ainda devem ficar prontos.

Peréz disse também que há 16 mil refeições frias disponíveis para os afetados e que o governo conta com os recursos para atender a emergência.

O governo recomendou à população das áreas afetadas que evacuem os edifícios em prevenção às possíveis réplicas que podem ocorrer -já foram registradas cinco.

Já o ministro das Comunicações, Alejandro Sinibaldi, sugeriu aos guatemaltecos que evitem viagens longas por rodovias.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página