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Pela 1ª vez, eleitor aprova uso 'recreativo' da maconha

No Colorado e em Washington, droga deixará de ser crime; três Estados dão sinal verde a casamento gay

FERNANDA EZABELLA ENVIADA ESPECIAL A DENVER

Ativistas pelo casamento gay e pró-maconha conseguiram vitórias históricas nas eleições americanas, com três Estados abraçando a união entre homossexuais e outros três legalizando a droga.

Colorado e Washington são os primeiros a acabar com o veto ao uso recreativo da maconha, enquanto Massachusetts aprovou seu uso medicinal. Em outras duas regiões, no entanto, a droga foi rejeitada: no Oregon, 55% votaram contra a legalização e, no Arkansas, 52% disseram não à droga com receita médica.

"É o começo do fim da proibição, são vitórias muito significativas", disse à Folha o ativista Steve D'Angelo, dono da maior loja de maconha medicinal do país, na Califórnia, Estado onde em 2010 um plebiscito similar não passou.

No Colorado e em Washington, a posse de até 28 g de maconha para maiores de 21 anos deixará de ser crime em 30 dias. Também serão permitidas a venda e taxação da droga em lojas licenciadas pelos Estados.

Estabelecimentos do tipo devem levar ao menos um ano para serem criados e entrarão em choque direto com leis federais, que mantêm a substância numa categoria de droga de alto risco. A aprovação pode dar início a uma batalha legal.

"Os eleitores falaram e nós precisamos respeitar sua vontade", disse o governador do Colorado, o democrata John Hickenlooper, que era contra o referendo. "Será um processo complicado, mas vamos seguir em frente. Dito isto, é bom lembrar que para o governo federal maconha é uma droga ilegal. Então, não acendam os cheetos [gíria para cigarros] ainda."

CASAMENTO GAY

Maine e Maryland se juntaram a outros seis Estados que permitem casamento gay, embora sejam os primeiros a decidir por voto direto. Em Washington, a apuração pode levar dias, mas até ontem o sim liderava com 52%.

Já eleitores de Minnesota votaram contra uma emenda constitucional que proibia uniões do tipo, uma medida que ainda existe em outros 30 Estados do país.

Outras propostas controversas foram a referendo, principalmente na Califórnia.

Em Los Angeles, o uso obrigatório de preservativo em filmes pornográficos foi aprovado. Mas o fim da pena de morte no Estado e a rotulagem de alimentos transgênicos foram rejeitados. Duas cidades que tentaram taxar refrigerantes perderam.


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