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Demitidos do 'El País' fazem protesto contra presidente da empresa que edita o jornal

DO ENVIADO A MADRI

Uma pequena manifestação de jornalistas demitidos de "El País", o principal jornal espanhol, não chegou a perturbar o seminário promovido pela publicação e pelo brasileiro "Valor Econômico", mas serviu para mostrar que o alvo da ira dos demitidos é Juan Luis Cebrián, o presidente do grupo editor.

Os manifestantes estenderam diante do Teatro Real, local do seminário, um cartaz dizendo que, enquanto demitia 129 jornalistas, um terço dos quadros de "El País", Cebrián embolsava € 13 milhões (R$ 34,5 milhões) no ano passado, entre salário e bônus.

São dados da Comissão de Valores Mobiliários, informava o fotógrafo Manuel González, presidente do Comitê de Empresa.

As demissões levaram a Redação de "El País" a fazer uma greve de três dias na semana retrasada, com a adesão de quase 90% dos profissionais. Não obstante, o jornal circulou com uma edição reduzida e manteve abastecida a sua versão eletrônica.

Isabel Martínez, demitida da Sucursal do País Basco, queixava-se porque perderam o emprego duas pessoas que passaram 15 anos sob ameaça do grupo terrorista ETA e, por isso, viviam sob escolta policial, desde o assassinato de uma companheira.

"Há dez anos, toda a Redação iria com Cebrián até o fim do mundo. Agora, as relações estão completamente rompidas", contava o fotógrafo González. (CR)


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