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Foco

Após vitória de Obama, Casa Branca recebe petições de independência

DE SÃO PAULO

Foi logo após a eleição de Abraham Lincoln, o republicano que é citado por Barack Obama como um de seus exemplos, que 11 Estados americanos decidiram se separar e criar um novo país.

O movimento deu origem à guerra mais sangrenta para os americanos, com 970 mil mortes entre 1861 e 1865.

Agora, com sua reeleição, Obama se vê diante de petições feitas por eleitores de mais de 30 dos 50 Estados pedindo a separação de seu território do restante do país.

Na mais popular entre elas, a do republicano Texas, já há mais de 99 mil assinaturas.

"Considerando que o Estado do Texas mantém um orçamento equilibrado e é a 15ª maior economia do mundo, é praticamente viável para o Texas se retirar da União", diz o texto da petição no site "We the people" ("Nós, o povo"), da Casa Branca.

O autor, identificado como Micah H, de Arlington, argumenta que a separação "protegeria o padrão de vida dos cidadãos e reasseguraria seus direitos e liberdades".

O governador do Texas, o republicano Rick Perry, que em 2009 foi criticado por declarações em que sugeria a secessão do Estado, disse não apoiar a petição. "Mas ele compartilha as frustrações de muitos americanos com o governo federal", disse sua porta-voz, Catherine Frazier.

Há petições em vários Estados "democratas", como a Califórnia e Nova Jersey. Também há petições de Illinois, Estado pelo qual Obama foi senador. A maioria delas não passa das 5 mil assinaturas e a Casa Branca ainda não respondeu às demandas.

O movimento de "secessão" provocou uma reação bem-humorada de apoiadores do presidente. No mesmo site, há uma petição que pede a separação da cidade texana de Austin do Texas.

"Austin enfrenta dificuldades com a falta de liberdade civil, religiosa e política imposta à cidade por texanos menos liberais", diz o texto.

Há ainda uma petição que pede a deportação de qualquer cidadão que tenha assinado um pedido de secessão. Até agora, foi assinada por 16 mil americanos.


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