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Europeus e FMI acordam nova meta para dívida grega até 2020

Limite passa a ser de 124% do PIB do país; resgate será liberado

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Após mais de dez horas de reunião em Bruxelas, os ministros das Finanças da zona do euro e o Fundo Monetário Internacional chegaram a um acordo na madrugada de hoje sobre a dívida grega.

O novo limite passa a ser de 124% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2020, acima dos 120% exigidos pelo FMI. Também ficou acordado que a meta da dívida para 2022 é de 110%.

Pelo acordo, a dívida grega deverá sofrer uma redução de € 40 bilhões nos próximos oito anos.

"Saúdo a decisão adotada pelos ministros das Finanças, que, sem dúvida, reduzirá a incerteza e reforçará a confiança na Europa e na Grécia", destacou o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi.

Com a decisão, também fica acertado o desbloqueio de uma parcela de € 43,7 bilhões de ajuda à Grécia. O país precisa do montante com urgência para fazer frente a seus pagamentos até dezembro.

Desta quantia, € 34,4 bilhões serão desembolsados em dezembro, dos quais € 10,6 bilhões serão destinados ao financiamento orçamentário e € 23,8 bilhões serão entregues em bônus do fundo de resgate temporário para capitalizar os bancos.

Os ministros definiram que os € 9,3 bilhões restantes serão pagos a Atenas em três parcelas ao longo do primeiro trimestre de 2013 e estarão condicionados ao cumprimento por parte da Grécia de novos compromissos estipulados com a troica formada por Comissão Europeia, FMI e Banco Central Europeu.

AUSTERIDADE

O ministro das Finanças grego, Yannis Stournaras, disse anteriormente que Atenas tinha cumprido a sua parte do acordo, aprovando medidas de austeridade e reformas econômicas difíceis e que agora caberia aos credores fazerem a sua parte.

"Estou certo de que vamos encontrar uma solução benéfica mútua", disse ao chegar para a maratona de reuniões.

A Grécia é o país mais endividado da zona do euro, e sua economia diminuiu cerca de 25% em cinco anos.


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