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Explosões em Damasco matam ao menos 34

Carros-bomba foram detonados em área habitada por minorias; ataque não é reivindicado

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

As explosões de dois carros-bomba num subúrbio de Damasco mataram, segundo a agência estatal da Síria, pelo menos 34 pessoas. É o ataque mais violento registrado na capital síria desde maio, quando duas explosões deixaram ao menos 55 mortos.

O ataque aconteceu no subúrbio de Jaramana, na região leste de Damasco, que é habitado por minorias drusas (comunidade religiosa próxima do islamismo) e cristãs, geralmente apoiadoras do ditador da Síria, Bashar Assad.

O Observatório Sírio para os Direitos Humanos, entidade oposicionista baseada em Londres, diz que outras duas bombas menores explodiram em Jaramana, elevando o total de mortos na área para ao menos 47, com 83 feridos. Esses números não foram confirmados pelo governo sírio.

A mídia estatal chamou as explosões de ataques terroristas -expressão que costuma usar para designar ações de grupos rebeldes sunitas contra o governo Assad, dominado pelo ramo xiita dos alauitas. Até a conclusão desta edição, nenhum grupo reivindicou a autoria das ações.

O governo também disse ter matado oito "terroristas" que tentavam armar um carro-bomba e registrou um ataque, sem relatos de feridos, em Bosra al-Sham, no sul do país, perto de Deraa -onde os protestos anti-Assad tiveram início, em março de 2011.

A censura da Síria à mídia impede a verificação independente das informações.

OPOSIÇÃO

A nova coalizão oposicionista síria iniciou ontem, no Cairo, sua primeira reunião visando formar um governo de transição na Síria para a eventual queda de Assad. "O objetivo é escolher um premiê ou ter, ao menos, uma lista de candidatos", disse Suhair al Atassi, um dos vice-presidentes da organização.


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