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Israel divulga novo assentamento após vitória palestina

DE JERUSALÉM

Israel aprovou a construção de 3.000 unidades habitacionais em Jerusalém Oriental e na Cisjordânia -áreas ocupadas desde 1967-, na primeira retaliação ao reconhecimento da Palestina pela ONU como Estado observador.

Segundo o jornal israelense "Haaretz", a decisão foi tomada anteontem à noite, pouco após a sessão da Assembleia-Geral das Nações Unidas que elevou o status palestino.

O governo israelense minimizou o feito e disse que só negociações poderão levar a um Estado palestino. A reação, porém, deixa claro o caráter de retaliação: o plano de Israel prevê novas casas na controvertida área E1, que liga Jerusalém ao assentamento judaico de Maaleh Adumim.

As construções podem formar um cordão de assentamentos em torno de Jerusalém, dificultando a criação de um Estado palestino em continuidade territorial com a cidade.

Em Ramallah (Cisjordânia), a principal cidade palestina, jovens fizeram festa até altas horas de ontem, depois da elevação do status da Palestina na ONU por 138 votos a 9.

De volta à realidade, os palestinos acordaram com novo status, mas diante do preço cobrado por Israel pela vitória conquistada na ONU: construção de mais colônias. "É uma agressão contra o Estado palestino", disse a dirigente Hannan Ashrawi.

Cerca de 350 mil judeus vivem em assentamentos na Cisjordânia, além de 200 mil em Jerusalém Oriental, onde os palestinos querem estabelecer a capital de seu Estado.

Os palestinos alegam que foram à ONU porque Israel não concorda em suspender a expansão dos assentamentos, considerados ilegais pela ONU e pela maioria dos países. Israel se diz aberto a negociar, mas sem precondições.

Os EUA condenaram a decisão israelense, classificando-a de "contraproducente" para a retomada das negociações com os palestinos.


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