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Análise

Impacto da falta de acordo será sentido aos poucos, ao longo do ano que vem

NELSON D. SCHWARTZ DO "NEW YORK TIMES"

Uma rápida ação do presidente Barack Obama e do Congresso poderia ajudar a economia americana a escapar do impacto de centenas de bilhões de dólares em aumentos de impostos e cortes automáticos no orçamento.

Se o entrave em Washington persistir por muito tempo, as consequências serão vistas rapidamente, dizem economistas. Até a última semana, a maioria dos observadores esperava que Obama e os congressistas republicanos chegassem a um consenso de curto prazo antes do final do ano.

Mas o fracasso do presidente da Câmara, John Boehner, em conseguir o apoio de seus colegas republicanos para aumentar os impostos dos mais ricos forçou vários economistas a reconsiderar o que pode acontecer se o impasse continuar em 2013.

Algumas questões, como o aumento de dois pontos percentuais em impostos sobre os salários e o fim dos subsídios para mais de 2 milhões de desempregados, seriam sentidos de imediato.

Outros efeitos, como dezenas de bilhões de dólares em cortes de gastos, seriam sentidos até o fim do ano fiscal de 2013, em setembro. Estes poderiam ser revertidos se um acordo fosse selado.

Da mesma forma, o fim dos cortes de impostos da era Bush não teria um grande impacto sobre os consumidores se o Congresso concordasse em ampliá-los para todos, não somente para os mais ricos. Outras mudanças prováveis, como o aumento nos impostos sobre ganhos e dividendos do capital, podem ser sentidas por um período mais longo, e não de uma vez só.

O Escritório de Orçamento do Congresso prevê que se o impasse durar mais tempo, o país estará em recessão no primeiro semestre de 2013, com o aumento do desemprego chegando 9,1% no quarto trimestre de 2013.

A economia, no entanto, vem mostrando sinais de recuperação. O desemprego em novembro caiu para 7,7%, a menor taxa em quatro anos. O consumo tem aumentado e o mercado imobiliário se recupera. E as preocupações com a crise em outros países, como a desaceleração do crescimento na China e a recessão na Europa, também desapareceram.


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