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Cameron diz que 'lutaria' pelas Malvinas
Britânico defende presença militar nas ilhas, reivindicadas pela Argentina
O primeiro-ministro britânico, David Cameron, afirmou ontem que está disposto a "lutar" para conservar o as ilhas Malvinas (Falklands, para o Reino Unido). E defendeu a militarização do arquipélago no Atlântico sul.
"É absolutamente primordial que tenhamos caças e tropas estacionados nas ilhas", disse o premiê em uma nova resposta à carta aberta publicada pela presidente argentina Cristina Kirchner na imprensa britânica na semana passada.
Na carta, Cristina instava Cameron a "acabar com o colonialismo" e cumprir as resoluções da ONU determinando a negociação da soberania das ilhas.
"Nossa determinação é extremamente forte", disse Cameron em uma entrevista ao canal BBC1. Ele lembrou que o Reino Unido tem um dos cinco maiores orçamentos de defesa do mundo. Quando perguntado se lutaria pelas ilhas, Cameron afirmou: "Claro que sim, e temos importantes meios de defesa."
Na sexta-feira, Cameron já havia criticado a carta enviada por Cristina para marcar os 180 anos de ocupação inglesa, dizendo que protegerá o desejo dos habitantes da ilha, conhecidos como kelpers, de seguir sendo britânicos. Ele instou Cristina a respeitar o resultado do referendo que será realizado nas Malvinas em março.
"Toda vez que perguntamos a opinião deles, eles afirmaram que querem manter o status de cidadãos britânicos. Eles vão fazer um referendo este ano e espero que a presidente da Argentina reconheça o direitos dos habitantes."
