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Itamaraty adota cautela e espera solução "doméstica"

DE BRASÍLIA

A posição do Itamaraty em relação à sucessão na Venezuela é de cautela. Diplomatas brasileiros veem a situação como excepcional e esperam uma saída "tranquila" e "interna" para o impasse.

Por ora, a atitude demonstrada por representantes do Ministério das Relações Exteriores é diversa da anunciada pelo assessor especial da Presidência, Marco Aurélio Garcia, que anteontem defendeu o adiamento da posse de Chávez por até seis meses.

Garcia diz que a Constituição venezuelana prevê o adiamento por 90 dias renováveis por mais 90 em caso de afastamento temporário, como o de Chávez.

Para integrantes do Itamaraty ouvidos pela Folha, o texto constitucional dá margem a diferentes interpretações em relação ao período máximo do afastamento temporário, antes da convocação de novas eleições.

Não que o ministério seja necessariamente a favor de novo pleito no curto prazo, até porque o presidente foi eleito e seu afastamento é temporário.

Internamente, o Brasil espera uma saída negociada e "doméstica", que não implique ruptura democrática.

Nos bastidores do governo, há muita preocupação com a saúde de Chávez e com os desdobramentos políticos do adiamento de sua posse. (FERNANDA ODILLA E NATUZA NERY)


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