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Oposição acata adiamento, mas convoca protesto

DA ENVIADA A CARACAS

Os parlamentares da MUD (Mesa de Unidade Democrática), coalizão opositora da Venezuela, anunciaram ontem que acatam a decisão da Justiça que adiou a posse de Hugo Chávez em seu novo mandato, mas convocaram para o dia 23 um ato de protesto contra o governo.

"Acatamos a decisão do TSJ [Tribunal Supremo de Justiça] porque somos democratas, mas não vão nos silenciar", afirmou o deputado opositor Alfonso Marquina.

"Qual o real estado de saúde de Chávez?", questionou Marquina, em declarações na televisão oposicionista Globovisión.

A data escolhida pela oposição para a manifestação, 23 de janeiro, é simbólica porque marca a queda da ditadura de Marcos Pérez Jimenez (1953-1958) no país.

Anteontem, o Conatel, órgão do governo regulador da mídia, proibiu a Globovisión de exibir spots com os artigos da Constituição sobre a posse que provocaram controvérsia nos últimos dias.

A medida foi rejeitada por associações de jornais e mídia do país.

RESPOSTA

"A sentença [do TSJ] gera uma incerteza inaceitável: não diz quanto tempo essa situação pode ser mantida", escreveu no Twitter o líder opositor Leopoldo López.

O vice-presidente, Nicolás Maduro, respondeu à MUD. "Se vocês não reconhecem a mim, não sou obrigado a reconhecer vocês", lançou o vice aos opositores.

Maduro afirmou ainda que estudava medidas legais contra eles. "Aqueles da ultradireita que querer marchar podem fazê-lo pacificamente, respeitado a Constituição."


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