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China e União Europeia animam mercados

Avanço do comércio exterior chinês e declarações do BC europeu levam a alta nas Bolsas

DE LONDRES

Os mercados financeiros do mundo reagiram ontem com otimismo ao avanço do comércio exterior da China e às declarações do presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi, prevendo a retomada do crescimento no continente até o fim do ano.

O índice FTSE 100 da Bolsa de Londres teve alta modesta (0,05%), mas voltou a fechar acima do patamar de 6.100 pontos pela primeira vez desde maio de 2008.

Em Nova York, o índice S&P 500 subiu 0,4% e se aproximou da melhor marca registrada em cinco anos.

Os números divulgados na China, a segunda maior economia do mundo, animaram analistas e investidores.

As exportações do país cresceram 14,1% em dezembro em relação ao mesmo mês de 2011, resultado bem superior à alta de 2,9% registrada em novembro e que ultrapassou, de longe, as previsões da maioria dos analistas.

As importações chinesas, que não haviam crescido nada em novembro, registraram um aumento de 6% no último mês do ano passado.

O superavit comercial da China, que tinha alcançado os US$ 9,6 bilhões em novembro, saltou para US$ 31,6 bilhões em dezembro.

Em todo o ano de 2012, o superavit comercial do país foi de US$ 231 bilhões, mais de 50% superior ao de 2011, revertendo uma série de três anos seguidos de declínio.

BONS SINAIS

O presidente do Banco Central Europeu adotou tom um pouco mais otimista e afirmou, em entrevista, que a zona do euro deve retomar o crescimento até o fim do ano. Ele disse já ver sinais de estabilização dos mercados.

"A economia da zona do euro vai continuar apresentando sinais de fraqueza em 2013. Mas, no fim do ano, a atividade econômica deve iniciar uma recuperação gradual", afirmou Mario Draghi.

"Vários indicadores se estabilizaram, ainda que a níveis baixos, e a confiança do mercado melhorou consideravelmente", acrescentou.

Ontem o Banco Central Europeu decidiu por unanimidade manter a taxa de juros em 0,75%, patamar fixado em julho do ano passado.

Para analistas, não fazer um novo corte na taxa indica confiança na retomada gradual e na superação da crise que afeta o continente.

Em Londres, o Banco da Inglaterra manteve os juros em 0,5%, numa decisão que já era esperada pelo mercado.


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