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França tem baixas em operações na África

Após ameaça do grupo jihadista Ansar al Din, Hollande anuncia reforço em medidas antiterroristas na França

Dois militares franceses morreram durante uma operação de resgate na Somália, e outro soldado em Mali

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

A França anunciou ontem a morte de três militares franceses no continente africano.

Duas das mortes ocorreram na sexta, durante uma operação na Somália que visava resgatar um funcionário do serviço secreto francês. Denis Allex havia sido sequestrado na capital Mogadício em 2009 pelo grupo terrorista islâmico Al Shabab.

A operação fracassou. Segundo o governo da França, os sequestradores mataram dois soldados e Allex durante a ação. Dezessete terroristas foram mortos.

No entanto, em comunicado, o Al Shabab anunciou que Allex permanece vivo, assim como um dos soldados franceses, que teria sido deixado para trás pelos colegas. O grupo afirmou que decidirá o destino de Allex nos próximos dias. O presidente da França, François Hollande, negou que ele esteja vivo.

O governo disse que somente optou pela operação de resgate, pois as tentativas de negociação nos últimos três anos e meio foram rechaçadas pelos terroristas.

A morte do outro militar aconteceu em uma operação em Mali, cujo governo pediu a assistência da França na luta contra o avanço de grupos islamistas armados, que controlam o norte do país.

As operações francesas tiveram início na sexta e durarão "o tempo necessário", segundo o ministro da Defesa francês, Jean-Yves le Drian.

O soldado morreu após o helicóptero que pilotava ter sido atingido pelos rebeldes.

Le Drian também confirmou as informações divulgadas hoje pelo Exército de Mali de que as tropas aliadas retomaram o controle de Konna, cidade no centro do país.

Embora Le Drian não veja correlação entre a morte dos três soldados, ele disse que todas aconteceram durante o "combate ao terrorismo".

ANTITERRORISMO

O presidente Hollande anunciou que irá reforçar as medidas antiterroristas na França, após o grupo jihadista Ansar al Din, que atua em Mali, ter ameaçado o país.

A França pediu ontem que as Nações Unidas "acelerem" o estabelecimento de uma resolução que permita o rápido envio de uma força internacional a Mali. O Conselho de Segurança havia solicitado o mesmo na quinta, diante da "grave deterioração da situação no terreno".


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