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Britânico diz que país não entrará em colapso se deixar bloco europeu

Cameron diz que país deve definir qual é o "interesse nacional"

BERNARDO MELLO FRANCO DE LONDRES

Em novo round da queda de braço com a União Europeia, o primeiro-ministro britânico, David Cameron, disse ontem que o Reino Unido não vai "entrar em colapso" caso abandone o bloco.

Ele negou que esteja chantageando os vizinhos ao colocar em dúvida a permanência do país no grupo, como sugeriu semana passada um aliado da primeira-ministra da Alemanha, Angela Merkel.

"Não estou chantageando ninguém. A Grã-Bretanha, como qualquer outro país-membro, tem o direito de dizer que é parte do clube, paga uma conta alta e acha que a Europa precisa mudar", afirmou.

"A Grã-Bretanha vai entrar em colapso se nós deixarmos a União Europeia? Não, claro que não. Você pode escolher um caminho diferente. A questão é saber qual é o nosso interesse nacional."

Nos últimos dias, a Alemanha, os Estados Unidos e até veteranos do Partido Conservador criticaram a estratégia de apostar no debate sobre a possível saída do bloco.

Cameron disse não ver riscos ao país. "Ou lideramos o debate e fazemos as mudanças que são corretas para a Grã-Bretanha, ou enterramos a cabeça na areia."

Ele afirmou que a sociedade britânica está "farta de ser deixada de fora" da discussão, mas desconversou sobre a ideia, defendida por uma ala do seu partido, de convocar um referendo sobre a permanência no bloco.

O Ukip (Partido da Independência do Reino Unido) tem atraído parte do eleitorado conservador com a bandeira da ruptura imediata.

O primeiro-ministro marcou para sexta-feira um discurso sobre o tema, durante visita à Holanda.


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