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Soldados do Mali são acusados por mortes de civis

DO ENVIADO A BAMACO

Relatos de assassinatos de civis por soldados do Mali se multiplicaram em regiões de onde combatentes ligados à Al Qaeda foram expulsos nos últimos dias.

As vítimas são pessoas suspeitas de terem colaborado com os jihadistas ou mesmo pessoas com aparência tuaregue -etnia do norte do país que busca independência.

A Federação Internacional de Direitos Humanos, ONG baseada em Paris, afirma que pelo menos 33 pessoas foram vítimas de execuções sumárias no centro do Mali.

Segundo a organização, os crimes ocorreram em Sévaré, Mopti e Niono -três cidades que estão sob o controle das autoridades malinesas. Os corpos teriam sido abatidos a tiros e depois queimados.

Com base numa testemunha anônima, a Associated Press informou que ao menos três pessoas foram mortas num ponto de ônibus em Sévaré em 10 de janeiro, um dia antes do início das operações militares francesas. Ontem, os militares impediram jornalistas de chegar à cidade.

O ministro da Defesa da França, Jean-Yves Le Drian, afirmou que conta com a cúpula das Forças Armadas do Mali para impedir abusos contra os direitos humanos.

'PIRATA'

Thierry Burkhard, porta-voz do Exército francês, afirmou que a força estuda punir o soldado que se deixou fotografar no Mali usando lenço preto com caveira estampada, similar a uma bandeira pirata. Burkhard disse, porém, que o comportamento do soldado não era representativo da ação francesa no país.


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