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Base da ofensiva francesa no país é protegida por barreiras

GRACILIANO ROCHA ENVIADO ESPECIAL A SOMADOUGOU (MALI)

Principal teatro da ofensiva militar para expulsar radicais islâmicos do norte de Mali, Sévaré (640 km de Bamaco) está sob uma redoma de segurança. No centro do país e com um aeroporto de grande porte, a cidade é a base da ofensiva francesa.

Na via que a liga à capital, três barreiras foram montadas num trecho de 100 km. Jornalistas são barrados na primeira delas, na região de Djené.

Usando uma estrada vicinal, a Folha chegou ao vilarejo de Somadougou, a 35 km de Sévaré, onde uma segunda barreira identifica todos que chegam. A última delas está nos arredores da cidade.

A blindagem de Sévaré à mídia estrangeira cresceu após se tornar foco de suspeitas de execuções sumárias promovidas por militares malineses contra acusados de colaborar com os islâmicos.

FACÇÕES

O Ansar al Din, um dos principais grupos islamitas que lutam pelo controle do Mali, dividiu-se ontem. Parte de seus integrantes pedem agora uma "solução pacífica".

O novo grupo, que se batizou de Movimento Islâmico de Azawad (MIA), é liderado por Alghabass Ag Intalla, líder tuaregue em Kidal, região na fronteira com a Argélia. Azawad é o nome que os tuaregues dão ao norte do Mali.

"O MIA reafirma sua independência e sua vontade na direção de uma solução pacífica", diz o comunicado, sem citar outros grupos que se dizem ligados à Al Qaeda.

Dissociar o Ansar al Din de outros grupos islâmicos radicais no Mali era o desejo há vários meses de mediadores do oeste africano e da Argélia.


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