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Liderança de Cuba gera protesto em cúpula

País assumirá presidência de grupo latino durante reunião no Chile; manifestantes vão pedir eleições livres na ilha

Encontro reunirá latinos e europeus, como a alemã Angela Merkel, com quem Dilma conversa hoje

SYLVIA COLOMBO ENVIADA ESPECIAL A SANTIAGO

A entrega da presidência da Celac (Comunidade de Estados Latino-americanos e do Caribe) a Cuba é motivo de protestos em Santiago, onde se inicia hoje encontro do bloco com a União Europeia, com a presença de mais de 40 chefes de Estado.

As manifestações acontecem diante da embaixada cubana na capital chilena e são comandadas pelo partido conservador UDI (União Democrática Independente), que acusa o regime cubano de ter cometido o assassinato do fundador do grupo, Jaime Guzmán, em 1991.

Cubanos residentes no país pediram, ainda, eleições livres na ilha.

Além da transferência da presidência da Celac de Sebastián Piñera a Raúl Castro, a cúpula terá ainda encontros bilaterais. A presidente Dilma Rousseff, além do colega chileno, encontrará o presidente Peña Nieto (México) e a chanceler Angela Merkel (Alemanha). Dilma terá ainda uma conversa informa com Cristina Kirchner, a presidente da Argentina.

No encontro com Piñera, Dilma deve assinar acordos de cooperacão educativa, científica (relativo à Antártida) e cultural. A conversa será na manhã de hoje, no palácio de La Moneda.

Também estão confirmadas as participações de Evo Morales (Bolívia), Nicolás Maduro (Venezuela), Ollanta Humala (Peru) e Juan Manuel Santos (Colômbia), entre outros.

O Chile terá dois temas espinhosos para tratar, um deles é uma disputa fronteiriça com o Peru, que aguarda decisão do tribunal de Haia, e outro com a Bolívia, que deve pedir, novamente, uma saída para o mar.

A delegação equatoriana traz a proposta de criar um tribunal dentro da esfera da Unasul para decidir litígios entre empresas privadas e os Estados.

Já a Argentina deve renovar sua reivindicação pelas ilhas Malvinas, pertencentes ao Reino Unido.


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