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Presidente egípcio encurta viagem para gerenciar crise

Mursi abrevia seu tour oficial pela Europa; mais dois morrem durante manifestações

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

O presidente do Egito, Mohamed Mursi, encurtou ontem sua visita oficial à Europa e retornou ao Cairo, para administrar a crise ocasionada pelos protestos contra seu governo que já duram uma semana.

Ao menos duas pessoas morreram ontem, atingidas por disparos na praça Tahrir -que, há dois anos, foi palco da revolução que derrubou o ex-ditador Hosni Mubarak.

Mais de 50 pessoas já foram mortas nos últimos sete dias de protesto. Foi imposto um toque de recolher em três cidades na região de Suez, alimentando mais revoltas.

Ontem, o governador de Ismailia afirmou que o toque de recolher na cidade passa a valer a partir das 2h. Anteriormente, começava às 21h.

Em Berlim, Mursi pediu diálogo com a oposição, mas não cedeu ao pedido de que incluísse opositores no governo. Essa é, no entanto, uma das condições impostas pelo opositor Mohamed ElBaradei, que mantém a exigência de um governo de unidade.

Mursi cancelou a visita a Paris e permaneceu por algumas horas no continente. Durante a passagem, Angela Merkel, chanceler alemã, pediu que ele dê voz à oposição.

"Uma coisa que é importante para nós é que a linha para o diálogo esteja sempre aberta a todas as forças políticas no Egito", disse, em entrevista conjunta à imprensa.

Antes da visita de Mursi, Guido Westerwelle, ministro do Exterior da Alemanha, havia criticado o egípcio -neste mês, foi divulgado um vídeo em que Mursi compara judeus e sionistas com "descendentes de macacos e porcos".

Durante a entrevista, Mursi se defendeu, dizendo não ser contra a fé judaica. "Eu falei sobre as práticas e comportamentos de qualquer fiel que derrame sangue."


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