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Brasil avalia envio de militares do Exército para missão no Líbano

País já participa com 260 membros da Marinha em Força-Tarefa Naval, que também comanda

ISABEL FLECK DE SÃO PAULO

O governo brasileiro está analisando o envio de militares do Exército para a Unifil, missão de paz das Nações Unidas no Líbano.

Atualmente, 264 brasileiros já participam da missão no país, todos eles da Marinha. Destes, 261 compõem a Força-Tarefa Marítima da Unifil, que está sob o comando do Brasil desde fevereiro de 2011. Os outros três estão subordinados ao quartel-general da missão.

"O Brasil já comanda um segmento da missão, e temos uma fragata no Líbano. Mas houve uma sondagem [da ONU] sobre a possibilidade de participarmos das tropas terrestres. Estamos examinando", disse o ministro da Defesa, Celso Amorim, à Folha.

Os ministérios da Defesa e das Relações Exteriores avaliam os custos operacionais e humanos de contribuir com mais militares à Unifil.

A missão -criada em 1978 para garantir a estabilidade no sul do Líbano após invasão israelense durante a guerra civil no país- parece cada vez mais longe de seu fim com o aumento da tensão na região, em especial na vizinha Síria.

O Brasil já enfrenta um dilema sobre a real necessidade de manutenção e a possível retirada dos quase 2.000 militares do país no Haiti.

Para o comandante da Força Marítima, o almirante brasileiro Wagner Zamith, o envio de mais homens ao Líbano poderia ajudar, inclusive, na integração da missão com a população libanesa.

"A comunidade libanesa no Brasil é a maior fora do país, então os brasileiros são muito bem-vistos aqui. Na própria missão há um interesse de ter brasileiros, porque a nossa presença facilita o trabalho."


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