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'Tory Obama' é alternativa para conservadores

DE LONDRES

Ele é negro, usa a simpatia como arma política e se apresenta como alternativa para renovar um partido em crise com seus líderes tradicionais.

Aos 47 anos, o deputado conservador Adam Afriyie ganhou destaque na política do Reino Unido e passou a ser chamado de "Tory Obama", devido às semelhanças com o presidente dos EUA.

Na semana passada, jornais britânicos revelaram uma articulação para lançá-lo como candidato a substituir o primeiro-ministro David Cameron, que enfrenta problemas na relação com seu Partido Conservador.

Filho de um imigrante de Gana com uma britânica, Afriyie foi o primeiro negro a ser eleito pela legenda de centro-direita, em 2005. Ele é casado com uma advogada loura e diz não se identificar com a discussão sobre etnias.

"Eu me considero pós-racial. Não me vejo como um homem negro. Recuso-me a ser definido pela cor da pele", disse ao jornal "Evening Standard" em 2010. Na ocasião, ele se recusou a ser fotografado na Câmara dos Comuns, para não ser visto como um político tradicional.

Considerado um dos políticos mais ricos do Reino Unido, Afriyie fez fortuna com uma empresa de geração de notícias para a internet. Os redatores têm de entregar cerca de 30 textos por dia sobre os assuntos mais variados.

O material é vendido a portais que visam aumentar a exposição no Google. Segundo ex-colaboradores, a empresa copia boletins e "engana" as ferramentas de pesquisa ao republicar os mesmos textos com variações de palavras.

O deputado nega um complô contra Cameron, a quem diz "apoiar 100%". Se 15% dos conservadores pedirem um voto de desconfiança, o primeiro-ministro enfrentará votação interna para continuar à frente do partido.


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