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Líderes cortam Orçamento da União Europeia pela 1ª vez

Redução de € 85 bilhões entre 2014 e 2020 ainda tem de passar pelo Parlamento Europeu, onde há resistência

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Depois de 24 horas de intensas negociações em Bruxelas (Bélgica), os líderes da União Europeia anunciaram ontem acordo para reduzir o Orçamento do bloco pela primeira vez em sua história.

O corte planejado é de € 85 bilhões, o que diminuirá para € 960 bilhões (R$ 2,55 trilhões) a verba orçamentária comum de que o bloco vai dispor entre 2014 e 2020. A medida, porém, ainda terá de ser aprovada no Parlamento Europeu, onde alguns líderes já disseram que vão rejeitá-la.

O acordo procurou conciliar as restrições orçamentárias pedidas por países como Reino Unido e Holanda com a manutenção de subsídios à agricultura, essencial para garantir o apoio da França.

As áreas mais afetadas pelo aperto no Orçamento são infraestrutura, gastos do governo e pesquisa científica.

Em entrevista coletiva -lutando contra o cansaço depois de passar quase 36 horas acordado-, o presidente do Conselho Europeu, Herman van Rompuy, disse que a moderação no Orçamento era necessária para fazer frente à crise no continente.

"É bom que tenhamos chegado a um acordo", celebrou o premiê britânico, David Cameron, para quem os cortes são um sinal de que a reforma na União Europeia é possível -recentemente, Cameron propôs submeter a plebiscito, até 2017, a manutenção do Reino Unido no bloco.

O premiê aproveitou para alfinetar a oposição trabalhista, que o chamara de "fraco e isolado" após a proposta do plebiscito. "Isso não é isolamento: é o Reino Unido atuando com aliados para fazer as coisas acontecerem na Europa e obtendo resultados".

Em comunicado conjunto, os líderes dos quatro principais grupos políticos do Parlamento Europeu criticaram o acordo e afirmaram que ele "não reforçará a competitividade da economia europeia".


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